terça-feira, 26 de maio de 2009

Laços

Os laços são coisas incrivelmente inexplicáveis
Não são visíveis, mas pode-se senti-los na pele.

Vínculos criados por nós nos ligando a outrem
Fortes ou modestos eles sempre estão ali

Existem pessoas que despertam meus maiores vínculos
Mesmo algumas distante estando
Mesmo nosso cenário sendo dividido por quilômetros
Elas conseguem mexer comigo como se morassem logo ao lado

É como se existisse uma corrente que sai de min e me liga a elas
Se balançar lá eu sinto aqui

E a gama de sentimentos não para por ai
Preocupação, incerteza, carinho, amizade;
Raiva, medo, amor, saudade.

É algo estranho mesmo, não deveriam só existir sentimentos por coisas palpáveis?
Mas não é assim que acontece, existem sentimentos de todos os tipos por pessoas assim;
Que conquistaram um laço em min.

Existem laços próximos também
Laços que todos os dias são tocados

Mas o que realmente me espanta é o fato dos laços longínquos não serem despedaçados
Pelo contrario estes mais fortes ficam as vezes

Será que um dia serei esquecido? Será que um dia as distancias vencerão a todos?

Isso só o futuro dirá
A única coisa que farei é tentar manter todos os meus laços importantes
Sempre os mais fortes que o possível

A vida é um eterno aprendizado
Tenho muito a aprender, tanto sobre as matérias quânticas quanto sobre as lições sentimento-espirituais.
Quanto mais aprender melhor serei

Como dizia o Sábio
''Aprenda como se você fosse viver para sempre, viva como se você fosse morrer amanhã''

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meus posts

Como hoje estou com vontade de escrever então escreverei!
Falar um pouco sobre meus posts aqui (ultimamente ando a fim de falar das coisas).

Bom eles não são aquela coisa, aqueles escritos demais e tals, mas até que são legaizinhos, sempre posto na hora que bate a vontade (tanto que às vezes eles são mais ou menos freqüentes).
Sobre minhas poesias, creio eu que elas são muito momentâneas, eu escrevo sobre o que sinto na hora, mesmo não sentindo isso o tempo todo, exprimo o que está de mais forte no momento (sou inconstante e não consigo sentir o mesmo sempre), queria eu ter uma dor da qual pudesse falar todo dia, ou uma felicidade etérea da qual eu também pudesse sempre postar, mas não tenho nada disso, só vivo de momentos.
Momentos felizes, posts felizes, momentos tristes, posts tristes, momentos chatos, posts chatos ¬¬
Err... também existe um certo nonsense da minha parte, porque as vezes escrevo coisas que só eu mesmo consigo entender (as vezes nem isso! - a única vantagem é que fica aberto pra interpretações dos que lêem) XD

E para finalizar mais uma vez a todos aqueles que lêem os posts muito obrigado, vocês são demais, também acompanho sempre que posso os posts da galera (acho que é mania minha sempre ter algo pra falar sobre algo que alguém escreveu, afinal as vezes parece que outros conseguem explicar melhor do que eu o que eu penso)

Um grande abraço para vocês amigos

~Rafael~

terça-feira, 19 de maio de 2009

Inflamai

O fogo jamais se apagará
Ele nunca vai parar de se consumir
É à sustança de todos
Poderoso e irradiante

O fogo exalado
O fogo do dragão
É a força, é o poder.
Nunca tem lagrimas nem arrependimentos
Só queima até cinzas virar
Até o ultimo momento ainda arderá
Sem nenhum medo de cessar

Renovai tudo fogo ardente
Assim como a floresta que recupera o verde ainda mais vivido após a queimada.

Inflamai a min minha alma
Inflamai sem medo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um Pouco sobre...

Apesar de tudo este ainda é um blog então vou falar um pouco sobre min.
Bom para começar me chamo Rafael, tenho 18 anos, cabelos e olhos pretos, sou branco vela quase (nesse momento ostentando um pequeno black power na cabeça), gosto bastante de rock e metal, tenho 1,65 e me visto de preto às vezes (sim sou uma figura bem lol), mas não tenho preconceito com outros estilos, ouço MPB e cia, sou musico esperando meu período na faculdade começar (fazer engenharia química, sim eu sou maluco) e atualmente enquanto espero fico vadiando com meu violão (ôhh boêmia).

Eu sou um cara relax, gosto de sair às vezes, mas nem sempre, só quando dá vontade ou me dão motivos, odeio cigarros, já fui fãnzão de um álcool, mas atualmente dei uma parada com os bares da vida, só bebo raramente agora, e tenho me dedicado a me auto melhorar ultimamente.

Sabe as vezes sinto falta do passado, daquelas épocas que não precisava me preocupar com nada, agora particularmente me lembrei de um episodio da infância.
Foi quando eu entrei no jardim, me lembro que minha mãe sempre me levava e trazia de bicicleta, eu ia no porta embrulho da bike (essa bike ainda existe até hoje na garagem e eu uso ela as vezes pena que esteja um caco, pneu furado até =/), me lembro que teve um dia que eu meio passei mal na escola ai um vizinho meu ofereceu uma carona no fuscão dele (sim naquela época fusca era carro), eu lembro que o fusca era ferradão, tinha um tipo de teto solar com um vidrinho que deixava entrar uma luminosidade na parte de traz do carro, ele fazia bastante barulho, passava os quebra molas quase morrendo, mas foi bem legal esse dia, acho que foi a primeira vez que andei de carro, quando a gente é criança pode estar mal que sempre tem alguém pra ajudar a gente, não precisamos nos preocupar com nada , e a gente nem se importa de tar ferrado contanto que esteja descobrindo alguma novidade, naquela época eu me amarrei naquele fusca, achei manerão andar naquilo, pena que nunca mais andei nele, mas aquele teto solar marcou minha memória, meu pai comprou um fusquinha amarelo depois também, e ai que as coisas começaram a se abrir no horizonte.
Viajei bastante com a família naquele fusquinha, me lembro umas vezes bem legais que fomos à praia, mas isso ai já vai esticar demais o post XD
Talvez um dia que eu esteja disposto eu conte alguma dessas viagens, ou mais coisas do passado ou de min ^^
Agradeço muito a todos aqueles que lêem meus posts
Um grande abraço pra todos vocês
fuiz

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Solidão II

Na solidão encontro minha força
Chega de fragilidades e esperanças
Nada nem ninguém existe
Nada alem de min, meu violão e minha solidão.

Deixa-me cair no meu buraco
Não me lembre as coisas boas
Só me deixa entrar na minha caverna pra ficar só comigo

Não quero mais ninguém
Não quero mais nada
Só quero minha vida em paz

Quero ser forte e independente
Quero amadurecer...
Mas para amadurecer preciso trilhar meu caminho sozinho

Sei que se aparecer alguém agora será só por brincadeira
A mocidade não permite a seriedade verdadeira
Embora eu não queira mais brincar
Brincar é preciso para um dia a serio saber jogar

Eu sei que não posso amar o que nunca poderei ter
Mas vou segurar firme o que possuo
E meu caminho continuará em frente

Sim! Um dia serei forte
Só preciso até lá ir vivendo
E me fortalecendo
Junto com meus companheiros.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Solidão

Mais uma vez aqui estou eu sozinho
Refletindo meus pensamentos
E quando menos espero eu percebo

Tudo em branco

Nenhuma sensação
Nem nada
Minha mente não pensa em nada
Só o branco

Tudo em branco

Um branco que chega a ser etéreo
O branco sozinho

Creio que ausente de min estava nesse momento
O problema é que não sei para onde fui

Só sei que quis ficar sozinho
Para não pensar em mais nada
Nem em mais ninguém
E ao mesmo tempo pensar em tudo

Tudo que deixei de fazer
Ou que poderia estar fazendo

Quem poderia estar sendo
E simplesmente não sou

Talvez eu tenha mergulhado nesse branco!
Isso! Foi para lá que eu fui.

E pensei como pessoas que se acostumaram a solidão
Acham difícil deixar alguém entrar

Entrar nessa casca que criamos por fora
Escondendo as fraquezas e incertezas

É realmente difícil mesmo...
Quase impossível que alguém entre

Isso faz com que o medo exista
Medo de alguém conseguir entrar

E desse medo acaba surgindo mais solidão
Que gera ainda mais branco.

sábado, 2 de maio de 2009

Cogumelo Almiscarado

Eu desgosto o amor
Ele é falso
Ilude as pessoas boas

Sempre quando você mais espera dele ele te apunhala

É quase uma sensação alucinógena

Sim o amor é um cogumelo
Nunca nutre ninguém direito
Se você experimentá-lo você entra em êxtase
Se você exagerar você morre

O amor é forte
Onde ele entra faz sua carnificina

É o mar onde muitos podem se afogar
É o fogo onde muitos se consomem

Ele não tem explicação
Muitos acham que o amor é lindo
Eu o acho um enganador

Porem também não sei se já amei alguém de verdade
Acho que até nisso eu fui enganado
Pois só depois que a ferida cicatriza que eu vejo que não era amor
Ou talvez seja eu que me engano achando que não era

Será que gostar muito é amar?
Será que alguém sabe a resposta?

Por isso eu odeio o amor
Tudo é uma duvida
Você sempre pensa sobre o que a outra pessoa está a fazer e a pensar.

Não poderíamos ficar só como eternos enamorados
Com aquela empolgação da primeira dose do cogumelo.
Só com a sensação inicial da paixão
Sem o amor para nos matar

Pena que isso tudo seja impossível
Queria eu sair dessa prisão!
Uma lastima que quanto mais se convive, mais se vicia.

Porque o amor tinha que ser assim tão pernicioso
Só me machuca e faz triste.